IBGE: emprego com carteira assinada na área privada têm alta de 4,4%

Dados da Pnad Contínua se referem ao terceiro trimestre deste ano

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado, sem contar os trabalhadores domésticos, atingiu o número de 33,5 milhões de pessoas no terceiro trimestre de 2021. Esse total representa um avanço de 4,4% , ou mais 1,4 milhão de pessoas, na comparação com o período anterior e de 8,6% ou mais 2,7 milhões de pessoas em relação a 2020. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), foram divulgados hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado também aumentou. No terceiro trimestre do ano eram 11,7 milhões de pessoas, o que representa alta de 10,2% ou de 1,1 milhão de pessoas. A comparação é com o trimestre anterior. Já em relação a igual trimestre de 2020, o avanço é de 23,1% ou 2,2 milhões de pessoas.

Subutilização

A pesquisa mostrou também que a taxa composta de subutilização que recuou 2,0 ponto percentual (p.p) ficou em 26,5%, se comparado ao trimestre de abril a junho de 2021, quando registrou 28,5% e 3,9 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2020. Naquele momento era de 30,4%.

A população subutilizada somou 30,7 milhões de pessoas e reduziu 5,7%. Isso é equivalente a menos 1,9 milhão de pessoas, na comparação com o trimestre anterior, que tinha 32,6 milhões de pessoas e 8,9 p.p. ou menos 3,0 milhões de pessoas no confronto com igual trimestre de 2020 (33,7 milhões de pessoas subutilizadas).

“A taxa de subutilização da força tem a sua pior estimativa na região nordeste do país com 16,4% e a região sul com a menor 15,6%”, disse a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy.

Na característica, os subutilizados, em maior parte, estão no grupo de 25 a 39 anos. “Tem a maior participação chegando ao último trimestre em 34%. Apesar desse grupo etário compor a principal proporção dentro da subutilização, ele mostra uma tendência de queda”, comentou.

A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas atingiu 7,8 milhões de pessoas, o que é estabilidade em relação ao período anterior entre abril e junho, quando eram 7,7 milhões de pessoas. Em relação ao ano anterior, quando eram 6,3 milhões de pessoas foi um crescimento.

Desalentados

A população desalentada alcançou 5,1 milhões de pessoas e, com isso apresentou queda de 6,5% ou menos 360 mil pessoas, ante o trimestre anterior e de 12,4% frente ao mesmo período de 2020 (5,9 milhões de pessoas).

O percentual de desalentados na força de trabalho que ficou em 4,6%, recuou 0,4 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (5,0%) e em 1,0 p.p. na comparação com igual trimestre de 2020 (5,6%).

Previdência

Apesar do Brasil ter uma população ocupada de 93,0 milhões de pessoas, a parcela que contribui para a Previdência é de 58,5 milhões de pessoas. De acordo com a coordenadora, isso significa dizer que 62,9% da populaçãpo ocupada é contribuinte para institutos de previdência, mas o percentual vem caindo. “Embora a ocupação venha aumentando, os ocupados que têm este tipo de contribuição vem caindo, porque a expansão dessa ocupação, parte relevante dela, vem de trabalhadores informais, que de modo geral não têm essa contribuição para a previdência”, contou.

Reponderação

A Pnad Contínua divulgada hoje é a primeira dentro da nova série elaborada pelo IBGE, feita a partir da reponderação das projeções. A mudança na forma de coleta da pesquisa foi necessária durante a pandemia da covid-19. Com as medidas de isolamento social em março de 2020, a coleta começou a ser feita de maneira remota, excepcionalmente por telefone.

“A nova reponderação busca mitigar possíveis vieses de disponibilidade em grupos populacionais, intensificados pela queda da taxa de aproveitamento das entrevistas”, observou Adriana.

Pesquisa

De acordo com o IBGE, a Pnad Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país. “A amostra da pesquisa por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 estados e Distrito Federal, integrados à rede de coleta de mais de 500 agências do IBGE”, informou o Instituto.

A coleta de informações da pesquisa por telefone é feita desde 17 de março de 2020. A identidade do entrevistador pode ser confirmada no site Respondendo ao IBGE ou via Central de atendimento (0800 721 8181), conferindo a matrícula, RG ou CPF do entrevistador, dados que podem ser solicitados pelo informante.

Fonte: Agência Brasil – 30/11/2021

Mutirão de negociação de dívidas de pessoas físicas organizado pelo BC termina nesta terça-feira (30)

O feirão do Banco Central é voltado para que pessoas físicas com dívidas consigam regularizar a situação.

Termina nesta terça-feira (30) o Mutirão da Negociação de Dívidas e Orientação Financeira oferecido pelo Banco Central (BC), que teve como foco principal os brasileiros que estão com dívidas atrasadas junto às instituições financeiras.

A ação foi exclusivamente para pessoas físicas que tenham dívidas que não envolvam bens como garantias de empréstimos e contou com o apoio da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e o Senado Federal.

Para participar, o primeiro passo é realizar o cadastro no site do Consumidor.Gov.Br, assim a pessoa poderá escolher qual o banco que deseja realizar a negociação e explicar o próprio caso. Finalizado o relato, a instituição tem até dez dias para analisar e apresentar uma devolutiva sobre.

Para conferir se existem dívidas pendentes basta acessar o site do Mutirão oferecido pela Febraban. No portal também é possível se informar sobre as vantagens do mutirão, se no seu caso específico compensa participar e qual parcela do orçamento do usuário será utilizado para os pagamentos da negociação.

Fonte: Contábeis – 29/11/2021

Banco Central regulamenta Pix Saque e Pix Troco

Novas modalidades estarão disponíveis na próxima segunda-feira

O Banco Central (BC) alterou o regulamento do Pix, sistema de pagamentos instantâneos, para incluir as modalidades de saque e de troco. A resolução foi publicada hoje (26) no Diário Oficial da União.

As modalidades estarão disponíveis a partir da próxima segunda-feira (29). Segundo o BC, a oferta dos dois novos produtos aos usuários da ferramenta é opcional, cabendo a decisão final aos estabelecimentos comerciais, às empresas proprietárias de redes de autoatendimento e às instituições financeiras.

Pix Saque

O Pix Saque permitirá que os clientes de qualquer instituição participante do sistema realizem saque em um dos pontos que ofertar o serviço.

Estabelecimentos comerciais, redes de caixas eletrônicos compartilhados e participantes do Pix, por meio de seus serviços de autoatendimento próprios, poderão ofertar o serviço. Para ter acesso aos recursos em espécie, o cliente fará um Pix para o agente de saque, em dinâmica similar à de um Pix normal, a partir da leitura de um QR Code ou a partir do aplicativo do prestador do serviço.

Pix Troco

No Pix Troco, a dinâmica é praticamente idêntica. A diferença é que o saque de recursos em espécie pode ser feito durante o pagamento de uma compra ao estabelecimento. Nesse caso, o Pix é feito pelo valor total, ou seja, da compra mais o saque. No extrato do cliente aparecerá o valor correspondente ao saque e à compra.

Limite

O limite máximo das transações do Pix Saque e do Pix Troco será de R$ 500,00 durante o dia, e de R$ 100,00 no período noturno (das 20h às 6h). De acordo com o BC, haverá, no entanto, liberdade para que os ofertantes dos novos produtos do Pix trabalhem com limites inferiores a esses valores caso considerem mais adequado aos seus fins.

Tarifas

De acordo com o BC, não haverá cobrança de tarifas para clientes pessoas naturais (pessoas físicas e microempreendedores individuais) por parte da instituição detentora da conta de depósitos ou da conta de pagamento pré-paga para a realização do Pix Saque ou do Pix Troco para até oito transações mensais.

Para o comércio que disponibilizar o serviço, as operações do Pix Saque e do Pix Troco representarão o recebimento de uma tarifa que pode variar de R$ 0,25 a R$ 0,95 por transação, a depender da negociação com a sua instituição de relacionamento.

“A oferta do serviço diminuirá os custos dos estabelecimentos com gestão de numerário, como aqueles relacionados à segurança e aos depósitos, além de possibilitar que os estabelecimentos ganhem mais visibilidade para seus produtos e serviços (‘efeito vitrine’)”, diz o BC.

Fonte: Agência Brasil – 26/11/2021

BC: cenário econômico é de retomada nas cinco regiões do país

Ritmo de recuperação é menos intenso que o previsto inicialmente

O cenário da economia no terceiro trimestre do ano é de retomada da atividade em todas as regiões do país, de forma menos intensa e concentrada no setor de serviços, segundo análise do Boletim Regional, divulgado hoje (24) pelo Banco Central.

O boletim, que apresenta as condições da economia nas cinco regiões do país, diz que esse comportamento da economia tende a favorecer as economias do Nordeste e Sudeste.

Sudeste

No Sudeste, a atividade econômica continuou em expansão no terceiro trimestre, favorecida pela recuperação do setor de serviços, com o avanço da vacinação contra a covid-19 e menor efeito da pandemia na região. Todos os segmentos de serviços apresentaram abertura de vagas, com destaque para atividades administrativas e serviços complementares, alojamento e alimentação.

Por outro lado, o boletim aponta que o comércio varejista, após vários meses de relativa estabilidade, registrou retração mais pronunciada a partir de agosto, encerrando o terceiro trimestre com variação negativa, refletindo o possível deslocamento da demanda para serviços.

Em relação à Indústria, dificuldades para a obtenção de insumos e os preços de algumas cadeias produtivas, especialmente a automotiva, contribuíram para a queda da produção no terceiro trimestre. Houve retração em quinze dos 22 setores pesquisados, com destaque para fabricação de outros produtos de transporte (11,7%) e veículos (8,4%).

Com isso, no trimestre, o índice de atividade econômica da região variou 0,4%, após expansão 0,8% no período anterior. Segundo o BC, os indicadores apontam para acomodação da atividade econômica no Sudeste, no quarto trimestre.

“Pressões de custos e falta de insumos em setores da indústria, com ênfase no segmento automotivo, têm efeitos negativos sobre a produção fabril. Em sentido contrário, o avanço da vacinação favorece a continuidade da recuperação dos segmentos de serviços mais impactados pela pandemia, sobretudo os direcionados às famílias”, diz o boletim.

Nordeste

No Nordeste, o crescimento econômico no trimestre encerrado em setembro foi liderado pelos serviços, destacando-se os prestados às famílias e transportes, em ambiente de recuperação gradual da mobilidade das pessoas e de ligeira melhora no mercado de trabalho.

“O contexto de arrefecimento da pandemia e melhora da confiança refletiu-se em maior dinamismo de atividades que dependem de interação social, como os serviços prestados às famílias e as relacionadas ao turismo, que têm maior representatividade no Nordeste”, diz o boletim.

Também houve um cenário de recuperação parcial da indústria de transformação, após retrações nos dois trimestres anteriores. Com isso, o índice de atividade econômica da região expandiu 0,5% no período em relação ao anterior, quando cresceu 0,8% na mesma base de comparação.

Centro-Oeste

O Centro-Oeste registrou crescimento mais moderado no terceiro trimestre, influenciado principalmente pelos efeitos da menor produção de milho e cana-de-açúcar. O resultado positivo foi sustentado pela expansão do comércio, da construção civil e dos serviços de alojamento e alimentação, repercutindo os efeitos do avanço na vacinação.

Nesse contexto, o índice de atividade econômica da região cresceu 0,7% no terceiro trimestre de 2021, em relação ao trimestre anterior (2,3%), segundo dados dessazonalizados. No acumulado de doze meses, o indicador expandiu 2% em setembro (0,8% no mesmo mês de 2020).

O boletim aponta ainda que a safra recorde de grãos não deve se repetir no ano de 2021 em decorrência das condições climáticas adversas, principalmente da estiagem prolongada a partir de fevereiro, que provocou queda significativa nas colheitas de milho, algodão e cana-de-açúcar.

“A economia do Centro-Oeste manteve trajetória de crescimento, com oscilações relacionadas ao desempenho do agronegócio. A perspectiva de safras recordes de commodities agrícolas em 2022 continua sendo importante variável de sustentação para a região, com desdobramentos em outras atividades”, diz o documento.

Norte

A Região Norte não repetiu o bom desempenho observado no trimestre anterior. Segundo o boletim, o recuo refletiu a desaceleração na indústria e no comércio, impactados pela limitação da oferta de insumos na cadeia produtiva. O índice de atividade econômica da região recuou 1% no terceiro trimestre do ano, influenciado pelas retrações no Amazonas (-3,1%) e Pará (-0,9%).

Segundo o boletim, no setor de serviços, apesar do arrefecimento da intensidade da recuperação na margem, o setor registrou expansão no terceiro trimestre, com aumento em quatro estados. A produção industrial da região acompanhou o que ocorreu na indústria nacional e também registrou contração no trimestre. A indústria geral recuou 1,5% no período.

Já as vendas do comércio reverteram crescimento assinalado no segundo trimestre. Com isso, o Norte encerrou o terceiro trimestre com recuo de 0,7% no comércio ampliado (9,7% no segundo trimestre), com quedas em cinco dos sete estados da região.

O boletim aponta, contudo, para um crescimento do faturamento do varejo, em maior proporção nos setores de alimentação e combustíveis. A expectativa para a região é que, no quarto trimestre, o desempenho do setor melhore, impulsionado pelas vendas de final de ano, com a Black Friday e o Natal.

Sul

A Região Sul assinalou desaceleração do processo de crescimento, com indicadores da produção industrial e do comércio abaixo do esperado. Com isso, o índice de atividade econômica no terceiro trimestre recuou 0,7%, após quatro intervalos consecutivos de alta. O setor industrial foi o quem mais contribuiu para a retração da atividade econômica, em razão de problemas com a normalização da cadeia de suprimentos, além dos estoques reduzidos e custos elevados.

O resultado do terceiro trimestre confirmou a recuperação do setor de serviços, que expandiu pelo quinto período em sequência, mitigando a retração da atividade econômica. Todos os segmentos registraram alta, sobretudo os destinados às famílias e os que envolvem contato pessoal. A avaliação é de que a trajetória deve persistir no final de ano.

Segundo o boletim, a atividade econômica do Sul tem evoluído de forma assimétrica ao longo do ano, com destaques positivos para a indústria e produção agrícola no primeiro trimestre e para o comércio e a construção civil no segundo. A avaliação é de que “a normalização da cadeia de suprimentos industriais, incluídos semicondutores para o setor automotivo e insumos agrícolas, especialmente defensivos, é essencial para garantir dinamismo adicional à economia do Sul.”

Fonte: Agência Brasil – 25/11/2021

Serasa Limpa Nome: feirão faz atendimento presencial em 7 capitais até sábado (27)

Confira em quais cidades você pode ir pessoalmente negociar dívidas; versão online permanece até 5 de novembro.

Nesta terça-feira (23), o Feirão Serasa Limpa Nome começou a atender presencialmente em sete capitais do país. Esta etapa vai até sábado (27), já a versão online será extendida até 5 de dezembro.

As capitais que estão com pontos de atendimento presenciais são:

  • Belo Horizonte (MG) 
  • Fortaleza (CE)
  • Manaus (AM)
  • Rio de Janeiro (RJ)
  • Salvador (BA)
  • São Paulo (SP)
  • Pernambuco (PE).

A iniciativa é uma oportunidade de regularizar os débitos. São oferecidas ofertas de até 99% de desconto sobre as dívidas.

Auxílio Dívida

Neste ano, a Serasa lançou, exclusivamente para o Feirão Online, o Auxílio Dívida, por meio do qual oferece uma recompensa de R$ 50 para quem pagar, à vista, acordos superiores a R$ 200. 

O valor do benefício será depositado, após alguns dias, na carteira digital do consumidor.

Segundo a Serasa, com o Auxílio Dívida o consumidor “poderá usar esse valor para pagar boletos, fazer recarga de celular e todas as opções que a Carteira Digital proporciona”.

O atendimento do Feirão acontece por meio do site do Serasa Limpa Nome, pelo aplicativo da Serasa, pelo canal de atendimento no WhatsApp ou pelo 0800 do Serasa Limpa Nome.

  • Aplicativo Serasa, disponível no Google Play e na App Store
  • No site www.feiraolimpanome.com.br
  • Pelo WhatsApp 11 99575-2096
  • Pelo 0800 591 1222
  • Nas mais de 7 mil agências dos Correios (necessário levar documento original com foto)

Recorde de empresas participantes

De acordo com a Serasa, o feirão deste ano conta com mais de 100 empresas parceiras, o maior número da história. De diversos setores, elas permitem que dívidas como cartão de crédito, lojas, água, luz, telefone, entre outros, sejam negociadas de forma rápida, digital e sem precisar sair de casa.

Ainda segundo a Serasa, cerca de 6 milhões de acordos foram fechados na edição do ano passado. Para esse ano, a expectativa é que ainda mais brasileiros inadimplentes consigam aproveitar o feirão para começar 2022 com o nome limpo.

Passo a passo para negociar on-line e receber o auxílio dívida:

1º Passo – baixar o app:

Baixar o aplicativo da Serasa no celular (disponível para Android e iOS) e digitar o CPF/ preencher um breve cadastro. Ao entrar na plataforma, todas as informações financeiras do consumidor já aparecerão na tela:

2º Passo – escolher a oferta:

Após selecionar a opção “ver ofertas” é possível verificar as condições oferecidas para pagamento com o desconto do Serasa Limpa Nome já aplicado. Basta clicar em uma das dívidas disponíveis e serão apresentadas as opções para renegociar cada débito:

3 º Passo – revisar e finalizar:

Depois que uma das opções for escolhida (para receber o auxílio dívida, o valor deve ser a partir de R$ 200,00), o formato do pagamento selecionado deve ser à vista e deve acontecer até 30/11. Após isso, é importante revisar e finalizar o acordo feito:

4º Passo – pagar a dívida:

Após gerar o boleto, o pagamento deve ser efetuado até o dia 30/1, através da carteira digital da Serasa ou outro meio de preferência do consumidor:

5º Passo – receber o auxílio dívida na Carteira Digital Serasa:

Após o pagamento, o valor de R$ 50,00 será creditado na Carteira Digital Serasa, que deve estar ativa. O depósito pode ocorrer até o dia 17/12 e o crédito deve ser utilizado até 31/01/22, caso contrário será estornado;

A Serasa alerta que não envia cobranças nem ofertas de crédito pelo WhatsApp, Instagram ou Facebook. Pelo whatsapp, o consumidor só recebe as propostas caso ele próprio entre em contato.

“Para sua segurança, sempre que adicionar empresas ao seu WhatsApp, preste atenção ao selo de verificação (empresa verificada)”, destacou a empresa.

Fonte: Contábeis – 24/11/2021

Queda das expectativas piora o clima econômico na América Latina

Análise é do Indicador de Clima Econômico da América Latina

O Indicador de Clima Econômico da América Latina (ICE), divulgado hoje (23) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), mostra que o resultado do quarto trimestre interrompeu a recuperação que vinha sendo observada desde o segundo trimestre de 2020. O índice, que havia passado para a zona de clima econômico favorável, com 101,4 pontos na sondagem do terceiro trimestre, recuou 20,8 pontos no quarto trimestre.

“O clima econômico da América Latina piorou e passou para a zona de avaliação desfavorável liderado pela piora das expectativas que se aproximaram da zona limite entre avaliações favoráveis e desfavoráveis”, informou o Ibre/FGV.

O ICE é medido pela média geométrica entre o Indicador da Situação Atual (ISA) e o Indicador de Expectativas (IE). O ISA registrou uma pequena queda de 1,1 ponto, ao passar de 59,1 pontos para 58 pontos e continua na zona desfavorável. Mas o que influenciou a queda desse trimestre foi o resultado do IE que despencou 45,5 pontos, ao passar de 150,6 pontos no terceiro trimestre para 105,1 pontos no quarto trimestre.

Pandemia

Segundo o Ibre/FGV, essa é a segunda maior queda entre duas sondagens consecutivas desde o início da série histórica, em janeiro de 1989. Antes, a maior queda no valor de 58,8 pontos foi entre o primeiro e o segundo trimestre de 2020 associada às expectativas pessimistas e incertezas trazidas pela pandemia da covid-19.

De acordo com a análise, nesse último trimestre do ano de 2021, a questão da pandemia, embora ainda causadora de incertezas e com resultados distintos em termos de imunização entre os países da região, não pode ser destacada como a principal razão para a reversão das expectativas.

Para a América Latina, falta de confiança na política do governo, seguido de instabilidade política e corrupção, são os três principais problemas da região. Observou-se o elevado percentual de 67,4% da falta de confiança na política do governo. “No Brasil, falta de confiança na política econômica e instabilidade política receberam o mesmo percentual de 66,7%, seguido de infraestrutura inadequada e aumento da desigualdade de renda”, informou o Ibre/FGV.

Os resultados da sondagem mostram um quadro que remete às expectativas desfavoráveis em quase todos os países. “Não confiar na política econômica do governo e a instabilidade política como principais problemas são fatores que dificultam a perspectiva de um cenário favorável para o crescimento econômico”, concluiu o levantamento.

Fonte: Agência Brasil 23/11/2021

Brasil sofre com barreiras que dificultam inovação

A transformação digital na indústria, ética, burocracia, diversidade e gestão de pessoas são alguns dos principais desafios empresariais.

A inovação se tornou fundamental para o desenvolvimento do mercado corporativo e acadêmico no mundo todo. No Brasil, devido à Lei da Inovação Tecnológica e programas de incentivo, diversos avanços foram possíveis, com estímulo ao crescimento dos investimentos e também da cultura de inovação na academia, empresas e comunidades empreendedoras.

Porém, ainda existem grandes desafios para que ela ocorra de forma sistemática dentro e fora das empresas. O Brasil ocupa, hoje, a 57ª colocação no Índice Global de Inovação (IGI) entre 132 países, subindo cinco posições em relação a 2020. Porém, o atual índice do país ainda está abaixo do melhor desempenho alcançado em 2011, quando ficou na 47ª posição. Por isso, a Troposlab, empresa especialista em inovação, aponta algumas das principais barreiras no ecossistema.

Inovação na Indústria e Transformação Digital

De acordo com Renata Horta, Sócia-fundadora e Diretora de Inovação e Conhecimento da Troposlab, a inovação e a transformação digital na indústria podem ser vistas como desanimadoras.

Segundo a última edição da Pintec (pesquisa de inovação realizada a cada 3 anos pelo IBGE, desde 2000), a indústria brasileira está investindo menos em inovação que nas medições anteriores. Há menos investimentos em novos equipamentos e as empresas diminuíram seus dispêndios com pesquisa e desenvolvimento. 

“Os conceitos de Indústria 4.0 e Transformação Digital estão impulsionando mudanças, mas essa transformação é um processo que já vem sendo discutido há mais de 10 anos na indústria internacional. Por isso, nosso atraso em iniciar a mudança, e dados que nos mostram que passamos alguns anos andando para trás, devem nos deixar atentos ao nível de desafio que estamos realmente enfrentando. Esse nível de desafio requer planejamento, articulação dos sistemas industriais e apoio estratégico do governo para que nossas empresas se mostrem competitivas nessa nova era” afirma a diretora.

Ética

É preciso que a tecnologia esteja sempre sob um rigoroso direcionamento ético, já que o seu impacto na sociedade pode ser subestimado, pois seus mecanismos são desconhecidos.  Entretanto, a presença de pessoas que discutem esse direcionamento dentro das empresas ainda não é uma realidade.

A Lei Geral de Proteção de Dados, o impacto socioambiental das grandes indústrias ou os danos à saúde mental causado pelas redes sociais são alguns exemplos da necessidade de incorporar a discussão ética de uma forma mais completa, técnica e profunda.

Burocracia 

Um elemento que pode ter impacto amplamente positivo no ambiente de inovação é o Marco Legal das Startups, um projeto de lei que está tramitando e que tem o objetivo de desburocratizar a criação desses negócios, facilitar investimentos, dar acesso a processos licitatórios e criar um ambiente jurídico e trabalhista favorável às startups. Ele merece atenção, pois toca em barreiras importantes para o florescimento de novos empreendimentos.

Diversidade & Inclusão

D&I comprovadamente pode favorecer a inovação. Segundo um estudo publicado pela consultoria Accenture, colaboradores de companhias que contam com diversidade e inclusão enxergam menos barreiras para inovar e são seis vezes mais criativos do que os concorrentes.

Para os resultados financeiros, conforme a McKinsey, empresas com diversidade de gênero e étnica tendem a ter uma performance financeira 25% acima da média. Porém, a maioria das grandes empresas e comunidades de startups brasileiras ainda não fomentam e introduzem o conceito internamente. 

Conhecimento, pessoas e gestão

São notáveis as lacunas de conhecimentos sistemáticos necessários para alavancar a inovação atual. No empreendedorismo, mesmo que exista um consenso sobre a importância que a inovação tem para o negócio, não existem processos organizados descritos para o desenvolvimento de habilidades empreendedoras, ou eles possuem definições imprecisas.

Isso faz com que muitas vezes o empreendedorismo seja considerado um “talento natural”, trazendo ao gestor de inovação ou de pessoas dessas empresas muitas dúvidas sobre como fazer isso de forma efetiva para desenvolver a cultura organizacional.

Vazios da mesma proporção são encontrados quando práticas de gestão de projetos de inovação são analisadas e, especialmente de inovação radical, em que poucas empresas são capazes de gerir e produzir de forma ordenada, como, por exemplo, a dificuldade em se criar formas efetivas de fazer gestão de pessoas para inovação. 

“Podemos e devemos celebrar todos esses avanços, entretanto, eles estão acontecendo em um país desorganizado, desigual, cheio de burocracias, conflitos e, muitas vezes, com falta de visão de futuro. Por isso, a comunidade de inovação precisa se unir e lutar contra muitos desafios que impedem que mais valor seja gerado para a indústria e sociedade”, finaliza Horta.

Fonte: Troposlab 22/11/2021

FGTS: Quando vale a pena aderir ao Saque aniversário?

O número de adesão ao saque aniversário cresceu em 2021.

O saque aniversário é uma modalidade que permite que o trabalhador retire anualmente uma quantia do seu fundo de garantia.

Criado no governo Bolsonaro, o saque aniversário, que está em seu segundo ano de concessão, é destinado a todo trabalhador que atua em regime CLT.

Segundo Adolfo Sachsida (Secretário de Política Econômica do Ministério da Economia), cerca de 16,1 milhões de brasileiros aderiram à nova modalidade do fundo de garantia, resultando em mais de R$ 20 bilhões investidos em operações de crédito.

Conheça todas as implicações do saque e entenda se vale a pena!

Calendário do saque aniversário 2021

Mês do aniversárioInício do saqueFim do saque
Janeiro4 de janeiro de 202131 de março de 2021
Fevereiro1° de fevereiro de 202130 de abril de 2021
Março1° de março de 202131 de maio de 2021
Abril1° de abril de 202130 de junho de 2021
Maio3 de maio de 2021 31 de julho de 2021
Junho1° de junho de 202131 de agosto de 2021
Julho1° de julho de 202130 de setembro de 2021
Agosto2 de agosto de 202131 de outubro de 2021
Setembro1° de setembro de 202130 de novembro de 2021
Outubro1° de outubro de 202131 de dezembro de 2021
Novembro1° de novembro de 202131 de janeiro de 2021
Dezembro1° de dezembro de 202128 de fevereiro de 2021

Principais desvantagens do saque aniversário

Além da redução do saldo do fundo para quem deseja dar entrada em um financiamento imobiliário, o trabalhador que escolhe essa modalidade perde o direito de receber o saque rescisão e todos os outros pagamentos emergenciais do FGTS no fim de um contrato de trabalho.

Vale a pena aderir ao saque aniversário?

Essa modalidade é benéfica para os trabalhadores que estão iniciando a jornada no mercado de trabalho, pois não existe muito saldo retido em suas contas, garantindo uma quantia mínima atualizada anualmente.

O saque aniversário não beneficia quem está perto de se aposentar, já que assim que o saque é aprovado, o trabalhador perde o direito de realizar a retirada integral de suas contas ativas e inativas do fundo.

Também beneficia os profissionais sem estabilidade no mercado de trabalho, visto que não existe pagamento do saque rescisão para esse trabalhador.

Fonte: Jornal Contábil – 19/11/2021

Salário mínimo será elevado pelo governo para R$ 1.210 em 2022; entenda

O Boletim Macrofiscal do Ministério da Economia foi divulgado com revisões das projeções do INPC e do salário mínimo, além da previsão de inflação de 9,7% em 2021.

Nesta quarta-feira (17), o Ministério da Economia divulgou o Boletim Macrofiscal da pasta com uma elevação na projeção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), passando de 8,4% para 10,04%.

O índice, que mede a inflação para famílias com rendimento monetário de um a cinco salários mínimos, é a base da correção anual do salário mínimo pelo governo.

Diante disso, a necessidade de um reajuste maior do salário mínimo elevará as despesas do orçamento de 2022, que já está no limite, e reduzirá o espaço fiscal dentro do teto de gastos.

Na proposta orçamentária de 2022, enviada em agosto, o salário mínimo subiria dos atuais R$ 1.110 para R$ 1.169, baseado em um INPC de 6,2%. Agora, o número deve subir para algo em torno de R$ 1.210, de acordo com cálculos da CNN.

Anteriormente, a equipe econômica já informou que cada R$ 1 a mais no salário mínimo consome cerca de R$ 355 milhões do orçamento público. Assim, a diferença de mais R$ 41 a ser corrigida no orçamento de 2022 pela mensagem modificativa consumirá cerca de R$ 14 bilhões do espaço fiscal ano que vem.

Inflação 2021 e 2022

O boletim também trouxe a elevação da projeção oficial para a inflação de 2021. A expectativa é de que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) feche o ano em 9,7%. Na edição anterior do documento, publicado em setembro, a previsão era de inflação de 7,9%.

Se confirmado, o valor supera o teto da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Enquanto o centro da meta de inflação este ano é de 3,75%, o intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual deixa uma margem para que o IPCA varie entre 2,25% e 5,25%.

Para o ano que vem, a projeção de IPCA passou de 3,75% para 4,7%, também acima do centro da meta de inflação de 3,5% em 2022, mas ainda dentro do limite superior de 1,5 ponto para cima (5%). Quando a meta não é cumprida, o Banco Central tem de escrever uma carta pública explicando as razões.

Isso porque a principal ferramenta para perseguir a meta inflacionária é a taxa básica de juros, a Selic, definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC.

Os números do governo se assemelham às expectativas do mercado financeiro, que estima inflação de 9,77% em 2021 e 4,79% em 2022.

Fonte: Contábeis 18/11/2021

Nota Fiscal Brasil Eletrônica: setor produtivo quer eliminar R$ 115 bilhões da burocracia tributária

Especialista explica Projeto de Lei que quer simplificar as obrigações acessórias.

Desde 2008, com a digitalização do sistema tributário, o Brasil se tornou uma referência global com os avanços que desenvolveu por meio da conectividade e do controle propiciados pela digitalização. Porém, a inovação trouxe para as empresas um custo ainda maior diante da complexidade fiscal decorrente de vários documentos eletrônicos que foram criados. Atualmente, existem dez tipos de notas fiscais eletrônicas e os reportes fiscais mensais que já somam mais de 62 variações.

A Constituição deu poderes à União, aos estados e aos municípios de criarem suas obrigações acessórias e isso gerou complexidade sem precedentes. De acordo com uma recente pesquisa da Deloitte, as empresas no Brasil têm um dos maiores custos do mundo para estarem em conformidade com o fisco. Para as pequenas empresas são necessárias três mil horas anuais, para as médias nove mil horas e, para as grandes, 34 mil horas por ano.

Gastos com documentos eletrônicos

Segundo o especialista em compliance tributária e country manager da Sovos, Paulo Zirnberger de Castro, os dez diferentes formatos de documentos eletrônicos no País consomem mais de R$ 36 bilhões por ano para suas manutenções.

“A falta de um padrão para NFS-e (Nota Fiscal de Serviços Eletrônica), por exemplo, somam mais de 100 formatos mantidos, gerando um custo anual para alterações técnicas de R$ 12 bilhões. Além disso, um baixo número dos 5.546 municípios do Brasil possui tecnologia para criarem seus padrões e emitirem sua NFS-e, prejudicando sua produtividade e atividade econômica” explica.

Castro explica ainda que para abrir e gerir uma empresa, são necessários múltiplos cadastros, consumindo anualmente mais de R$ 22 bilhões. Há um trabalho hercúleo das mais de 4,4 milhões de empresas no Brasil para se adequarem à legislação de cada local que emite uma nota, gerando alterações anuais que representam um custo de R$ 24 bilhões por ano só para adequar os vários formatos de documentos eletrônicos.

“Em resumo, a AFRAC (Associação Brasileira de Tecnologia para o Comércio e Serviços), entidade que representa 80% do ecossistema de empresas de tecnologia para o comércio e serviços do País, estima que para cumprir com tantos formatos e reportes fiscais são consumidos pelo menos R$ 154 bilhões das empresas por ano, contribuindo desta forma para um elevado Custo Brasil e uma das menores produtividades mundiais” elucida o especialista.

Redução dos encargos

Uma saída para a redução deste encargo, de acordo com Castro, é o uso da tecnologia para o programa de Simplificação Tributária Digital, que trará a padronização da nota fiscal eletrônica e dos reportes das obrigações acessórias do País. Isso significa uma redução do Custo Brasil de R$ 115 bilhões, representando um novo patamar anual de R$ 39 bilhões, ou seja, um quarto do atual.

Nesta proposta da AFRAC (Associação Brasileira de Tecnologia para o Comércio e Serviços), o modelo consiste na criação de padrões para um único documento eletrônico, a Nota Fiscal Brasil Eletrônica. Com a sugestão de operar com apenas duas versões, uma usada para a venda ao consumidor e outra para a venda entre empresas, a ideia é facilitar a emissão dos documentos eletrônicos e reportes fiscais, ou seja, as obrigações acessórias das empresas.

A proposta, encaminhada para a aprovação do Congresso Nacional por meio de um Projeto de Lei no dia 27 de outubro, tem a vantagem de pavimentar o Brasil para a necessária simplificação das obrigações acessórias, ao mesmo tempo que atende qualquer uma das sugestões de reforma tributária em discussão no Congresso e no Senado.

Castro explica que a PL precisa ser aprovada para o país adotar um padrão nacional. A mudança na forma de emissão não impactará na receita obtida pelos entes federativos, que continuará a mesma. O que muda é a simplificação do processo, lembrando que todo o tempo e o dinheiro despendidos com as obrigações acessórias reduzem a facilidade de se fazer negócios no Brasil.

“Estamos na contramão da competividade. Considerando o momento vivido no Brasil, que está carente de propostas para, de fato, facilitar a questão tributária, vejo que a adesão à simplificação digital nos traz uma alternativa viável para o setor produtivo e coerente com as alternativas da reforma em discussão. Precisamos avançar”, finaliza o manager da Sovos.

Fonte: Contábeis – 17/11/20221